A abertura da janela de transferências de Janeiro não é a que mais tira jogadores do futebol brasileiro. Nem se compara a do meio do ano. Por isso pode ser considerada maldita. Nesta época, aqui no Brasil, os clubes precisam mais de dinheiro, para contratar, montar um bom time para a sequência da temporada. Por isso, acabam não resistindo à propostas de timinhos como CSKA, Porto, Shaktar, Dinamo de Kiev, Benfica, etc.
E isso acaba desvalorizando bons jogadores, que poderiam esperar uns 6 meses para jogar em clubes de grande porte. Esses mesmos jogadores, em um ano, ou até menos acabam voltando para o Brasil. E é o que deverá acontecer com vários jogadores que saíram neste ano.
O São Paulo fez certo. Não gostou das propostas por Hernanes e... Não vendeu o atleta. Hernanes, com certeza, irá jogar em um grande clube em breve. Porém, a condição financeira do São Paulo é diferente à da maioria dos times. Sua gestão é boa, com exceção da burocracia em relação aos ingressos nos jogos de Corinthians e Palmeiras no Morumbi.
Mas continuando com o assunto, muitos times fizeram um mau negócio: O Vasco, por exemplo, tinha o bom moleque Alex Teixeira. Dava para ver que ele tinha futuro. Poderia ir no mínimo à um Atlético de Madrid. Mas não. O clube preferiu uma quantia média agora, do que uma maior no futuro.
O Grêmio fez a mesma coisa, com Douglas Costa. Eu não via muito futebol naquele mascaradinho. Mas e daí? O que custava ao Grêmio esperar mais um pouco? E o Galo em relação á Éder Luís?
Mas dentro de todas as negociações existe uma exceção: A de Kléber Gladiador com o Porto. O Cruzeiro até que recebeu uma quantia razoável pelo atleta, e ainda recebeu o atacante meia-boca Ernesto Farías. Mas o que pesa não é isso. Há algum tempo, o atacante não estava satisfeito com sua situação no clube. Preferia ir para o Palmeiras, porém o clube não possui o cacife exigido pela diretoria celeste. Por isso, fez certo em negociá-lo com o clube português.
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