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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Muricy fora, Antônio Carlos Zago dentro

Foi humilhante para os torcedores do Palmeiras ver seu time perder o Campeonato Brasileiro da forma que perdeu. Mais humilhante do que isso foi ver o time perdendo na última rodada a vaga na Libertadores, contra o Botafogo. O torcedor alviverde começou o ano com estas frustações, e já abalado. Esperava reforços para mudar a atual situação e ver o Palmeiras como um grande time novamente. Pois é, mas os reforços não vieram.

Os reforços não vieram, resultados até apareciam, mas o futebol não existia. Esse era o cenário do  Palmeiras até quarta à tarde. Uma situação sustentável.

Até o Palmeiras ver, em sua casa, um adversário um tanto quanto inexpressivo passar como trator por ele. Nem sei o que foi pior. Os gols, ou os toques, os dribles, do São Caetano. Sei que o jogo durou 266725365 minutos para o Palmeiras, que queria o fim do jogo e do sofrimento. O jogo terminou, mas a passagem conturbada de Muricy Ramalho pelo Verdão também.

Era insustentável a relação de Muricy com a diretoria. E então, foi concretizada a saída do técnico. Injusta na minha opinião. Não dá para fazer muita coisa com o limitado time do Palmeiras. Que tem um bom time, mas não um elenco bom.

E poucas horas depois, para a surpresa de muitos, foi anunciado o então técnico do Azulão, o inexperiente Antônio Carlos Zago. Ele levantou o time do São Caetano que estava prestes a cair para a Série C no ano passado. Fazia uma campanha regular no Paulistão. Goleou o Palmeiras em pleno Palestra. E só. Menos de um ano de profissão, poucos ganhos, e de cara uma oportunidade de trabalhar em um clube grande, para se fixar no hall dos bons treinadores. Precisará de reforços urgentemente, para conseguir mudar alguma coisa. E terá logo pela frente o Choque-Rei, o qual o Palmeiras entra como azarão.

Para Muricy: Boa sorte em seu futuro, você é um grande técnico;
Para Zago: Boa sorte nessa sua nova profissão, seja como você foi quando era zagueiro.

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