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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Volta do Rei das Pedaladas

É, e hoje continua-se um ciclo que parou por cinco anos. Robinho está de volta ao seu clube de coração, que o revelou para o futebol mundial. E como foram difíceis estes cinco anos para a carreira de Róbson de Souza.

 Saiu por baixo da Vila, deixava de treinar. Até que na véspera do clássico contra o Corinthians foi concretizada, e sua presença no clássico também. Robinho jogaria mais alguns jogos até que contra o Paysandu ele se despediu do Santos. Foi triste para os santistas, como eu. Que vi o menino jogar ao vivo em mais de uma oportunidade. O Santos ficou órfão.


foto theage

 Na Espanha, Robinho sonhava ser um dia, em breve, o melhor do Mundo. Estava no caminho certo. A essa altura já disputava posição com Adriano na seleção. Chegou no Real e já recebeu a 10, que era de Figo. Tudo era favorável. Vários brasileiros (Ronaldo, Roberto Carlos, e até o técnico Luxa), craques como Zinédine Zidane e David Beckham. Sua estreia foi ótima, contra o Cádiz. Mas Robinho não rendeu o esperado. Fazia poucos gols. Tudo bem. O rapaz era novo, e estava em período de adaptação. Logo essa adaptação aconteceu, Robinho foi fazendo gols e crescendo na equipe. Mas Luxa foi demitido, e os galácticos não rendiam o esperado. Estavam a 10 pontos do rival Barcelona, na época que Ronaldinho brilhava. Robinho foi se enturmando. Morava entre Beckham e Roberto Carlos, os jogadores mais baladeiros da equipe. Não teve sorte na Copa do Mundo, se machucou quando seria titular. Na volta, brigou com Gravensen, que até então era seu amigo. Tempos depois, era apenas um reserva de luxo na equipe de Fábio Capello e posteriormente de Bernd Schuster, campeões espanhóis. Era apontado como moeda de troca para uma possível compra de Cristiano Ronaldo, e não gostou da atitude dos merengues. Fez pressão para sair, ir para o Chelsea de Felipão. Acabou no modesto Manchester City.

foto soccerlens


 Estreou bem novamente, contra o Chelsea, e fez um primeiro ano de razoável para bom na equipe. Mas chegaram as estrelas e o técnico Roberto Mancini, que promovia um rodízio dos atacantes. Robinho quase não jogava. Na seleção, já não era mais tido como uma referência. E para assegurar um lugar na Copa, e principalmente recuperar sua felicidade, ele voltou.

foto telegraph


Voltou ao Santos, e espera não só pedalar, mas sorrir, voltar a ser o moleque alegre de cinco anos atrás.

foto: o mundo é uma bola



2 comentários:

  1. Desde que saiu do Santos que o Robinho não passa de um enganador. Tomara que com seu retorno, tb volte seu bom futebol...

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  2. Existem vários jogadores como ele no mundo, n é nada especial...

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